sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Introdução

A cada dia vem crescendo o interesse por textos apócrifos, principalmente os estudiosos da religião/tradição judaico-cristã. Entre esses textos, muito tem se falado do livro de Enoque (I Enoque).
O livro de Enoque, que teria sido escrito por Enoque, ancestral de Noé, é um pseudo-epígrafo mencionado por algumas cartas do Novo Testamento (Judas, Hebreus e 2ª de Pedro). Esse livro fazia parte da cultura Judaica e os primeiros seguidores de Cristo o mencionavam abertamente, até a elaboração da Vulgata, por volta do ano 400. Após isso ele caiu em desuso. Contudo, o livro traz um conteúdo bastante intrigante, visto que aborda vários assuntos que aparecem posteriormente na Bíblia.
O livro de Enoque também é chamado de Enoque etíope, visto que apenas uma cópia foi preservada na totalidade, em etíope. Este documento foi encontrado, incompleto, entre os Manuscritos do Mar Morto.
Em Qumram, foram encontrados na Gruta 4, sete importantes cópias que foram atestadas pela versão Etíope. Embora estas cópias não sejam idênticas na totalidade foram encontradas em conjunto com cópias do Livro dos Gigantes referenciadas no capítulo IV do livro de Enoque.
Existem outros dois livros chamados de Segundo Livro de Enoque e Terceiro Livro de Enoque, considerados de menor importância.

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